Apesar de conceitos diferentes de carroceria (o Gol está mais para o Palio do que para o novo Uno), eles acabam disputando o mesmo público.
O Uno tem design que se diferencia da média. Há quem não goste, mas quem gosta, gosta muito. Já o Gol, mais tradicional, tende a agradar à maioria, embora não faça ninguém morrer de amores. Por dentro, o Fiat demonstra maior cuidado, seja na textura dos plásticos ou nos bancos anatômicos, mais confortáveis que os do VW. Já o Gol apresenta construção mais caprichada, com menor vão entre as peças. Em espaço, o Uno leva a melhor no geral, apesar de o Gol oferecer melhor acomodação para as pernas no banco de trás, fruto do entreeixos maior. O VW vence no porta-malas com boa margem, segundo nossas medições.
Testes também apontam vitória do Uno nas acelerações, frenagens e consumo (item fundamental num 1.0), tanto na cidade quanto na estrada. O Gol retoma melhor e tem suspensão mais firme, embora o Uno também agrade nas curvas. Ambos superam bem os buracos – o Fiat de forma mais suave. O câmbio do Gol é imbatível na qualidade e precisão dos engates.
A maior vantagem do Fiat (e que tende a definir a compra) está no preço: R$ 27.350 contra R$ 30.880 do concorrente. Ou seja, dá quase pra sair de Uno com ar-condicionado pelo preço do Gol básico (ao menos no papel, pois o VW está com desconto nas lojas). De série, ambos são “pelados”.
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